Uma operação "mãos limpas" à portuguesa.
Rubens Sansão e Dalila
ou "O último segredo de um juiz"
Bem típica da situação actual do nosso poder judicial.
Num dia, descobre a "inconstitucionalidade" da decisão governamental, que os obriga a ter num mês do ano, aquilo que antes aceitavam, pacificamente, distribuir por dois meses: as suas preciosas e "trabalhosas" férias.
No dia seguinte, descobre o último direito constitucional dos jornalistas: o direiro de se calarem!
"O juiz deu razão a quase todos os argumentos do Ministério Público. Só não aceitou a quebra do segredo profissional, mas por questões formais. O juiz lembrou que, por os jornalistas serem arguidos, a questão nem se coloca. Que têm o direito de permanecer calados",