Novas formas (femininas) de estar e fazer política
Eu próprio
já repeti,
muitas vezes,
que a simples presença
de mulheres
na vida política
e em actos
da política,
não muda,
só por si,
a política
que os políticos praticam
nem as politiquices
(tipicamente?)
masculinas
que se lhes criticam.
Mas perante
uma invasão,
como esta,
de uma porcelana,
como esta,
numa loja,
como esta,
dos maiores
elefantes
da loja política
de dois continentes,
Que fazer?
Senão,
como eles,
sorrir,
e vacilar,
como eles,
da certeza,
da pose,
e da cegueira
imaginativa
tão (tipicamente?)
masculina,
sobre o impacto
da forma feminina
e das formas femininas
na forma convencional
de estar
e fazer política?