Afinal, foram pressões ou alusões a pressões?
Os responsáveis do PÚBLICO, José Manuel Fernandes, e da Rádio Renascença (RR), Francisco Sarsfield Cabral, foram, porém, mais longe, considerando grave a "alusão", feita pelo executivo, a um eventual processo judicial contra o jornalista do PÚBLICO que iniciou a investigação sobre o currículo de José Sócrates e também contra a RR, por dar eco à informação veiculada por aquele diário.
"Não foi uma ameaça formal, mas houve uma alusão ao tribunal", afirmou o director de informação da RR.(via EDIÇÃO IMPRESSA)
Há uma grande diferença entre uma coisa e outra!
Ou não haverá?
Nos seus próprios órgãos de comunicação social,
os senhores jornalistas não sopesevam com tanto pormenor as palavras:
Eram pressões, ponto final.
Quando ouvidos na Entidade Reguladora já são muito menos taxativos e assertivos.
Afinal, foram "alusões".
E também ninguém tinha dúvidas que a ideia que deixavam
é que haviam sido pressões do próprio 1º ministro.
Agora já falam em abstracto.
Falam no "executivo".
São uns habilidosos, estes rapazes da nossa comunicação social de referência.
Se o necessitarem de confirmar,
vejam só as "intrincadíssimas" questões de verdadeira "lana caprina"
que o jornalista-investigador do "Público"
entende que ficaram por esclarecer na entrevista do 1º ministro.
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