Afinal, quem programa as férias do nosso Primeiro Ministro?
Serão bons deuses ou maus fados?
Reconheço publicamente que não sei.
O que sei é que já se está a transformar em regra que deixem sempre más recordações.
As suas férias do passado verão, para os portugueses, porque acabaram por coincidir com o "pico" dos incêndios.
As suas férias deste Natal, de novo, para os portugueses, porque o seu ligeiro acidente de esquiador é pretexto para todos os portugueses tomarem conhecimento das suas férias na Suiça, ao mesmo tempo que sabem que a austeridade pedida aos portugueses não teve férias em 2005 e não promete tê-las em 2006.
Como se pode constatar pelo antetítulo da notícia, no caso de um Primeiro Ministro, trata-se sempre de "política" e não de férias particulares.