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quinta-feira, janeiro 31, 2008 

Cautela...


Na semana passada, defendeu que "o ministro [Correia de Campos] devia ter tido mais cautela". "É preciso garantir acessibilidade. Quando se faz uma reforma, tem de se atender a todas as vicissitudes." Premonição?





Receita de médica, para ministro que já é ex-ministro?
Ou receita de médica pré-ministra, para ministra que era médica?
Logo veremos.
O problema é que (actualmente, neste jardim plantado à beira mar dos média)
o que faz ou desfaz ministros na opinião pública,
não é a obra que eles façam ou deixem de fazer.
É meia dúzia, ou menos, de frases ou imagens desfavoráveis de ocasião.
E meia de casos, ou menos,do seu pelouro, mesmo que não da sua responsabilidade directa,
convenientemente orquestrados por uma comunicação social desregulada, legal (porque a lei não se cumpre) e éticamente (porque a ética é letra morta).
Querem casos concretos ?
Um ministro da saúde condenado porque as macas se acumulam num hospiital sem condições há muitos anos,
ou porque, num outro remoto hospital, um doente cai de uma maca
ou recebe "alta" e é posto ao léu, isto é, na rua, sem roupa nem dignidade.
Tudo casos, mormente os dois últimos, para a demissão de vários burocratas cegos e empedernidos
que pululam pelos hospitais e outros serviços públicos,
mas nunca para a demissão, voluntária ou não, de um ministro.
Por isso mesmo, é de desejar muita sorte e boa comunicação social para a Ana Ministra.
Tem uma vantagem, à partida.
Ser mulher.
Em Portugal ainda é muito mais tentador aliciante e bossalmente fácil insultar
e abandalhar publicamente uma figura política masculina do que uma mulher.
Pense-se na actual Ministra da Educação.
Não duvido que,
se fosse um homem, também as condições de diálogo útil,
(ou antes, a falta delas) que invocou Correia de Campos na sua carta de demissão,
já há muito teriam "queimado" o detentor da pasta de Educação.
É uma frágil barreira.
Mas penso que ainda é uma barreira
para a fúria assassina da nossa comunicação social.

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