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quinta-feira, dezembro 15, 2005 

Só ares de Guerra Fratricida

Estes duelos televisivos entre candidatos presidenciais tem tido um grande mérito desmistificador.


NEstes duelos televisivos entre candidatos presidenciais tem tido um grande mérito desmistificador.ão corresponderam às expectativas de ninguém.



  • Nem às grandes expectativas.
  • Nem às boas expectativas.
  • Nem às más expectativas.






Nem às grandes expectivas dos nossos jornalistas e responsáveis televisivos, que, inicialmente, pareciam ter embarcado na ilusão de fazerem e desfazerem candidatos vencedores nos écrans da televisão.







Para mais, com vitórias e derrotas em que os árbitros dos debates- os jornalistas-como guardiães das regras e factores determinantes do conteúdo do debate- eles é que determinariam ,em 90%, o seu conteúdo com os temas das suas perguntas- eram mais decisivos, no resultado final ,do que os próprios contendores.


EPara mais, com vitórias e derrotas em que os árbitros dos debates- os jornalistas-como guardiães das regras e factores determinantes do conteúdo do debate- eles é que determinam ,em 90%, o seu conteúdo com os temas das suas perguntas- eram mais decisivos, no resultado final ,do que os próprios contendores.ra só trocarem os papeis aos candidatos.


Por exemplo,centrar os debates de Cavaco nas questões jurídicas e constitucionais e os debates de Mário Soares nas questões orçamentais ou de economia.


Com a agravante de essas "sábias" regras televisivas, terem sido importadas, em enésima mão, dos modelos americanos.


Até parecem aqueles equipamentos de "tecnologia de ponta", concedidos ao abrigo do nosso bem conhecido acordo de cooperação entre os Estados Unidos e Portugal, negociado sob a égide da autonómica boa memória de Cavaco Silva.


Duas curiosidades sobre estas "grandes expectativas" jornalísticas.


Até o próprio Cavaco que, no início, também parecia estar mais interessado no meticuloso respeito pelas regras do debate do que no próprio debate, à sua quarta prestação com Jerónimo, já se deu ao luxo dos àpartes directos e das notas de cáracter pessoal ("minha mulher até se riu").


O mais implicável defensor das regras do bebate tem sido o iconoclasta Miguel Sousa Tavares, que tem feito o papel de intratável "Torquemada"na defesa da ortodoxia regulamentar dos debates.


Para nos ficarmos neste texto pelas "Grandes" expectativas, uma referência ao tema que justifica o título.







O debate, de ontem, entre Soares e Alegre.








  • Quem esperava uma luta fratricida, esperou em vão.
  • Quem esperava uma vitória esmagadora de qualquer deles, também esperou em vão.
  • Quem esperava grandes ideias, temas grandiosos, visões deslumbrantes, caminhos arrojados, novos horizontes, esperou em vão.

Até porque são pessoas que, aos setenta ou aos oitenta e um anos, com décadas de vida pública e publicada,



  • já tudo disseram,
  • já tudo escreveram
  • e já tudo fizeram (pelo que respeita a Soares)
  • ou muito pouco fizeram ( pelo que respeita a Manuel Alegre).

E é mesmo aqui que se centram as grandes diferenças entre os dois.







Manuel Alegre é um grande poeta, um bom escritor, um impressionante orador que, por acréscimo, também é político. Político,da política enquanto também palavra e pensamento. Mas não, enquanto obra e liderança de pessoas.







Mário Soares é um grande político da palavra, da obra e da liderança de pessoas, que, por acréscimo, também escreve e pensa e discursa.







Acham que estas diferenças não ressaltaram com grande evidência no debate de ontem?


Eu acho que ressaltaram.


Tanto no que foi dito, como do que ficou subentendido.


ETanto no que foi dito, como do que ficou subentendido., em política, o subentendido é tão importante, ou mais ainda, do que aquilo que é dito.

O que nos vai valendo é que o Dr. Dionísio teima em continuar a ensinar política! Excelente, revejo-me totalmente neste post...

Belíssimo texto. :)

Agradecido pelas simpáticas palavras do Guilherme e da Mariana.
Só tenho a acrescentar, para o Guilherme, que ele sabe muito bem que, para dar lições seja do que for, me considero...demasiado "novo"...ah!ah!ah! Mal tenho idade...para ser candidato à presidência da república ( pelo figurino em vigor, claro)!!!

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