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sábado, junho 10, 2006 

Marcial e os médicos

Epigramas marcial3

O título desta entrada  tem uma dupla relação com este blogue.
Em primeiro lugar, dá continuidade ao tema da "MQT" (Medicina Que Temos), que tem vindo a ser um dos assuntos mais repetidos no blogue.
Note-se que, sempre, ao serviço de uma boa causa.
De que os médicos facilmente se dispensam.
Desinfectarem as mãos, antes e depois de qualquer acto médico.
Acto médico que, como sabemos eles tão ciosamente defendem de qualquer intromissão ou controle estranho.
Se assim é, têm de corresponder, com um profissionalismo acima de qualquer suspeita ou dúvida.
Não é o que fazem.
Na percentagem escandalosa de mais de 50%.
É o que diz a Organização Mundial de Saúde.
Por isto, continuemos a "bater na pedra dura".
A outra razão é o titulo da entrada  trazer à  bailha o autor latino do início do primeiro milénio da nossa era, que inspirou a designação deste blogue do começo do II milénio.
Trata-se de Marco Valério Marcial (40-103), conhecido pelo seu último nome e pelos seus doze livros "Epigramas".
Como não podia deixar de ser ele dedicou bastantes  à medicina e aos médicos do seu tempo.


Transcrevo-os sem mais comentários.
Deixo estes para melhor oportunidade.



  1. Outrora cirurgião, Diaulo agora é cangalheiro:
    Passou a tratar da saúde da forma que podia.

  2. Ainda há pouco Diaulo era médico, agora é cangalheiro:
    O que faz como cangalheiro já o tinha feito como médico.

  3. És agora gladiador, dantes eras oculista.
    Fazias como médico, o que fazes como gladiador

  4. Tive um resfriado: mas tu, com um cento de alunos; logo vieste, Símaco,a minha casa.
    Um cento de mãos, geladas pelo vento norte, me apalparam:
    não tinha febre, Símaco, agora tenho.

  5. Tomou banho connosco, alegre jantou, e mesmo assim
    de manhã, foi encontrado morto Andrágoras.
    A causa de tão repentina morte, Faustino, queres sabê-la?
    Em sonhos viu Hermócrates, o médico.

  6. O médico Herodes roubou um vaso ao doente.
    Apanhado em flagrante, disse: "Ó seu tonto, com que então a beber"?

  7. Tu mesmo sabes e consentes, Caridemo, que com a tua mulher
    o médico ande a fazer sexo: Queres, envenenado, morrer?


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