Epigrama

E ataca em força.

O primeiro ataque foi há quinze dias atrás.


Os sintomas eram preocupantes. Iam ao mais fundo dos terceirenses.
Não eram umas superficiais térmitas, que podem corroer até ao cerne, mas começam por atacar do exterior. Era um mal-estar profundo, que atingia os terceirenses na sua própria alma, no seu próprio "tonus" vital.


Os recursos de todas as ciências eram convocados para dar conta deste cataclismo anímico.
A meteorologia, por exemplo.


O psicologismo sócio-histórico:



O profetismo encartado, ou o"anti-bandarrismo" de trazer por casa.



Apesar de tudo, neste primeiro ataque do "discurso da tanga", ainda havia lugar para algum contraponto, com algumas realidades estatísticas, menos negras do que o fundo negro da alma terceirense.


Ou então, para uma breve digressão histórica, que permitia relativizar e amenizar um pouco o negrume depressivo da alma terceirense actual.


Veremos que esta perspectiva histórica tenderá a perder-se nos futuros ataques do "discurso da tanga", em versão local.

Publico

Além da distracção televisa dos Congressos, a direita não tem qualquer rebuço em pretender começar a cobrar, já, o seu tão discreto apoio eleitoral ao Presidente da República.
Costa Neves deu vigoroso início ao sistema, apelando ao veto do Presidente para a Lei Eleitoral para a Assembleia Legislativa dos Açores, que foi aprovada, nos Açores e na Assembleia da República, por todos os partidos menos...o PSD.
Agora, Ribeiro e Castro segue-lhe as pegadas com a lei da Nacionalidade.
Tenho de reconhecer que ambos têm uma sólida razão para o fazer:
Como é que Cavaco Silva pode ser "Presidente de todos os portugueses", se, nestes dois casos concretos, não se mostrar "o Presidente" destes dois portugueses, que são Costa Neves e Ribeiro e Castro?

...num partido demasiado africano?

Parece ser assim que se sente e assume Ribeiro e Castro.

O que, há uma semana, teve honras de baptismo como " antagonismo militante",adquire agora dimensões inter-continentais.

Será caso para dizer que o CDS e Ribeiro e Castro estão ambos em movimento.
Mas em sentido contrário.
Ribeiro e Castro, cada vez mais para Bruxelas?
E o CDS?
Cada vez mais para "África"?
Ou trata-se apenas de "miragens" de uma oposição a dar os primeiros passos num "deserto"de mais de três anos?


Enfim, O CDS e o seu líder continuam a lavar a sua "roupinha," com muito recato, mas em
Publico

Numa palavra, ou melhor, em duas, o PP espanhol “não vê”.
Nem sequer diz: “Vamos esperar, para... ver”.
Não. Simplesmente, não vê.
Não vê mesmo nada.
Não vê nada positivo.
A escuridão é mesmo total para aqueles lados!
A luz de uma vela será de alguma utilidade?
Duvido. Mas aí fica ela.
A mesma vela que, no sec. XVII, servia para iluminar os astrónomos, nos quadros de Gerard Dou, discípulo de Rembrandt.


El PP volvió ayer a ser la nota discordante en las reacciones al anuncio de ETA, en el que no ve nada positivo... [Link]

O problema surge quando há currículos que veiculam o facilitismo, como ter incorporado o Big Brother no programa de Português. Eu chamo a isso «Rousseau, versão pimba». Pensaram que ao porem nos manuais coisas pimba e de apreensão rápida, os alunos vão aprender Português, ao passo que a literatura é aborrecida e, como tal, não deve ser ensinada. O que não se pensou é que o Big Brother é muito mais aborrecido do que um conto de Eça de Queiroz...

http://visaoonline.clix.pt/default.asp?CpContentId=329841

Mendes optou por uma versão "minimalista" da revisão dos estatutos
PSD à beira de concretizar sonho das directas de pedro santana lopes

Marques Mendes, minimalista?!
Quem diria?
G’ande noia!!!
A concretizar sonhos de outro “G’ande” líder do PSD?
Quem diria?
Mas alguém falou em "mini-estatu...ra"?
Está a confundir com "mini-estatu...tos.

É verdade.
É mesmo ela.
Aquela do Leonardo.
Sim. Do Leonardo da Vinci.
O do Código?
Não. O pintor.
E na riqueza de todas as suas expressões.
Como no próprio museu do Louvre?
Não. Muito mais.
Como tu a verias, se fosses...casado com ela, por exemplo.
Não acreditas?
Clica, e já vês.

Nem a morte, os torna iguais!
Ou, menos desiguais!
"Viva la muerte" diria o coxo Astray.

Listas eleitorais que não cumpram paridade não serão aceites pelos tribunais
http://jornal.publico.clix.pt/Default.asp?
projecto é entregue hoje na Mesa da Assembleia. O objectivo é aproximar o Parlamento português de uma composição em que o número de mulheres e homens seja equivalente. O PS, assim como o BE, que anunciou os projectos depois dos socialistas, propõem um objectivo de 33,3 por cento.

Esta notícia, além do seu importante conteúdo, remete-nos para um mundo de perfeição e magia.
De perfeição, porque, numa das etiquetadas "questões fracturantes", o PS-Governo antecipa-se a um BE-Desgovernado desde as presidenciais.
Mágico, por causa daquele número rigoroso até às décimas de 33,3.

"Nuestros hermanos" é que não estão com tais pruridos.

. Espanha sobe quotas para 40 por cento

Também será ofensivo "blogar" uma imagem destas no dia internacional da mulher?
Se calhar, queriam que "blogasse" uma imagem com galos?
Pois muito bem.
Aqui vai um "empertigado" exemplar!
Também do mesmo dia.


E um outro ainda.
De melhor estirpe.

E um terceiro.
Pairando ainda mais alto.

Sei que não faltará quem pense que é uma sugestão de mau gosto, num dia destinado a assinalar que as mulheres não são tão diferentes dos homens como isso!
Mas claro que não!
É evidente que não são!
Há apenas umas "pequenas" diferenças!
E todas as oportunidades são boas para manter a consciência disso!
O dia de hoje também!
E haverá, porventura, alguma coisa mais apropriada para a imaginação ganhar asas e cor, do que um rosto de mulher?

Rubens A morte de Sansão
ou A capacidade destruidora de um juiz

E os processos em ...progresso.

Palavras, para quê?

Esqueceram-se de um arguido?

E vai daí?

Se calhar queriam que o nosso poder judicial tivesse também memória de elefante?

Já não lhe basta ter a agilidade?

Rubens A morte de Sansão
ou A capacidade destruidora de um juiz

"a descoberta da verdade - o porquê de se encontrarem anexas ao processo da Casa Pia listagens de milhares de telefonemas feitos pelos mais altos responsáveis do país - só se faz com a descoberta da fonte de informação dos jornalistas".



PUBLICO.PT


Mas isto é de uma clareza evidente!

Não é mesmo?

É claríssimo e evidentíssimo para todo o comum dos mortais, que só se consegue perceber porque é que a PT enviou para o Ministério Público e este anexou aos autos, os tais milhares de telefonemas e as tais centenas de números de telefone dos "mais altos responsáveis do país", se se.. se se... se se... conseguirem identificar as fontes de informação de dois jonalistas de um jornal!

Só não se percebe mesmo é como " os mais altos responsáveis do nosso poder judicial" levaram tanto tempo para chegarem a esta "descoberta da verdade", verdadinha, toda a verdade...desde que foram instados pelo Presidente da República a fazerem-no com "urgência"!

O que é a verdade? perguntou Pilatos.

O que é a urgência? perguntamos todos.

E sobre os segredos da justiça.
Todo o país está farto de dizer o mesmo.
Estamos conversados!
Estamos conversados!
Estamos conversados!
Estamos conversados!
Dizemos dez milhões de vezes!
Dizem dez milhões de vozes!

"Fomos notificados anteontem [segunda-feira], porque o nosso advogado insistiu. Mas, na sexta-feira, o DN [Diário de Notícias] já dizia que a decisão era esta. Portanto, sobre segredo de justiça estamos conversados", concluiu Pedro Tadeu.


PUBLICO.PT

Rubens Sansão e Dalila

ou "O último segredo de um juiz"

Bem típica da situação actual do nosso poder judicial.

Num dia, descobre a "inconstitucionalidade" da decisão governamental, que os obriga a ter num mês do ano, aquilo que antes aceitavam, pacificamente, distribuir por dois meses: as suas preciosas e "trabalhosas" férias.

No dia seguinte, descobre o último direito constitucional dos jornalistas: o direiro de se calarem!

"O juiz deu razão a quase todos os argumentos do Ministério Público. Só não aceitou a quebra do segredo profissional, mas por questões formais. O juiz lembrou que, por os jornalistas serem arguidos, a questão nem se coloca. Que têm o direito de permanecer calados",